São mulheres que têm pelo menos duas coisas em comum: todas venceram o cancro da mama e nenhuma tem experiência de palco.Nas tardes de domingo juntam-se no Cineteatro Casimiros, em Rio Maior, para falar abertamente sobre a sua experiência e encenar uma peça de teatro em que a doença é o assunto central.
Esta "ideia" está a ser desenvolvida pela oficina de artistas Quem não tem Cão, de Rio Maior. "A partir dos relatos de cada mulher, vamos ficcionar uma história, que no final não será a história concreta de nenhuma delas, mas uma em que todas se revejam", explica ao CM Rui Germano, principal dinamizador do projecto, acrescentando não querer trabalhar com actrizes, apenas com mulheres que sintam na pele o drama do cancro da mama. Perante "um desafio enorme", o próprio ainda não sabe o que vai apresentar, mas diz sentir-se "muito confiante, pois o grupo mostra estar bastante motivado".
Ao primeiro encontro, há duas semanas, vieram oito mulheres. Antes do segundo, a novidade espalhou-se nos blogues e apareceram várias caras novas, o que deu grande alento a Rui Germano, que está curioso quanto ao número de participantes que vai conseguir reunir. Nos ensaios, divididos em duas partes, não há formalidades. Primeiro, as mulheres sobem ao palco e conversam abertamente sobre a doença. Sem segredos ou preconceitos, relatam na primeira pessoa o medo que as invadiu no momento da descoberta e a angústia de contar à família.
As técnicas de expressão e representação chegam num segundo momento do ensaio, onde se trabalha um esboço de texto, ainda incipiente. "Muitos dos exercícios feitos em teatro vasculham a intimidade das pessoas, têm a ver com o abrir de caixas, com o dar a conhecer fragilidades que nos assustam", sustenta Rui Germano, para quem "é neste sentido que o projecto pode ser extremamente enriquecedor para quem nele participar".
Esta "ideia" está a ser desenvolvida pela oficina de artistas Quem não tem Cão, de Rio Maior. "A partir dos relatos de cada mulher, vamos ficcionar uma história, que no final não será a história concreta de nenhuma delas, mas uma em que todas se revejam", explica ao CM Rui Germano, principal dinamizador do projecto, acrescentando não querer trabalhar com actrizes, apenas com mulheres que sintam na pele o drama do cancro da mama. Perante "um desafio enorme", o próprio ainda não sabe o que vai apresentar, mas diz sentir-se "muito confiante, pois o grupo mostra estar bastante motivado".
Ao primeiro encontro, há duas semanas, vieram oito mulheres. Antes do segundo, a novidade espalhou-se nos blogues e apareceram várias caras novas, o que deu grande alento a Rui Germano, que está curioso quanto ao número de participantes que vai conseguir reunir. Nos ensaios, divididos em duas partes, não há formalidades. Primeiro, as mulheres sobem ao palco e conversam abertamente sobre a doença. Sem segredos ou preconceitos, relatam na primeira pessoa o medo que as invadiu no momento da descoberta e a angústia de contar à família.
As técnicas de expressão e representação chegam num segundo momento do ensaio, onde se trabalha um esboço de texto, ainda incipiente. "Muitos dos exercícios feitos em teatro vasculham a intimidade das pessoas, têm a ver com o abrir de caixas, com o dar a conhecer fragilidades que nos assustam", sustenta Rui Germano, para quem "é neste sentido que o projecto pode ser extremamente enriquecedor para quem nele participar".
DETALHES
ESTREIA POR DEFINIR
Rui Germano ainda não tem data de estreia para a peça.
ÂMBITO NACIONAL
O projecto reúne mulheres de Rio Maior, Lisboa, Caldas da Rainha e Ovar, mas encontra-se aberto à participação de quem pretender fazer parte dele.
DE OVAR PARA RIO MAIOR
Laurinda Almeida é quem se desloca de mais longe, pois reside em Ovar. "Senti-me bastante à vontade, pois falámos de uma realidade pela qual todas passámos", disse ao CM.
(Correio da Manhã, 1 de Novembro de 2008)
2 comentários:
Loulou, aqui só para nós: ainda bem que essa Laurinda é de Ovar, também não a queriamos mais perto, não é verdade?!
Jokinhas e até... um dia destes
Ai Louluzeta, já te estou a ver a embarcar todos os fins de semana para não falhares um Dominguito que seja!
Parabéns meninas!
Bjcs
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